Bom, eu adoro o gênero e detesto essa denominação depreciativa que dá a ideia de que este segmento é ruim por retratar os dilemas tipicamente femininos e ser direcionado justamente para este público. Péssimo, não?!?
Quem aqui (mulheres) que nunca se identificou com os aspectos retratados nessas histórias? Eu me identifico com pelo menos um em cada chick lit que leio.
Essa atualidade dos temas tratados é o que os tornam tão interessantes. Nos sentimos representadas. O problema enfrentado pela protagonista é o mesmo que você enfrenta ou poderia enfrentar.
E pela velocidade com que este nicho da literatura se desenvolve e vende, eu vejo que não estou sozinha.
Mesmo porque nunca fui incentivadora de uma literatura feita para ganhar prêmios. Acho que sua função primordial é tocar as pessoas, de alguma forma. Todo o resto é consequência.
Já falei aqui no blog como não concordo com essa autointitulada “elite literária” soberba que desconsidera a literatura de entretenimento em um país que ainda descobre a leitura como é o nosso.
Desde “O diário de Bridget Jones” muita novidade apareceu, mostrando a variedade que este gênero pode apresentar. Acredito que o que une as personagens deste gênero em suas jornadas, dando-lhes certa unidade, é exatamente o que une todos os seres humanos na vida real: a busca pela felicidade. Porém, seus dilemas e motivações diferem bastante, tanto no âmbito profissional, quanto amoroso, ou seja lá qual for. |
Lá fora, especialmente na Inglaterra e nos Estados Unidos, o sucesso fez com que o mercado criasse subgêneros para classificar os tipos de livro, como mom lit (para mães), wedding lit (as que vão casar), bigger girl lit (as mais cheinhas), fantasy lit (as heroínas com super poderes), o glamour lit (as de carreira glamourosa) e muito mais. Mas quem gosta de ler sabe: uma boa história ultrapassa qualquer rótulo. CUNHA, Carolina. Chick Lit: literatura para elas.
Mas essas estratégias comerciais não são exclusividade deste gênero.
Eu estou ansiosa aguardando os próximos lançamentos. E vocês??