Para fechar o “Mês da Mulher” trouxe um chicklit bem leve pra vocês. Aproveitando também que a autora estará aqui em Curitiba sábado agora, dia 28, lançando livro novo. Então vamos lá... |
Entonces gente, vocês podem encontrar SPOILER do primeiro lendo esta resenha. Cuidado.
Eu tive uma relação de amor e ódio com este livro. Eu o amei a ponto de ler devagar para ele demorar a acabar. Simmm, eu lia um capítulo e parava para que ele durasse mais. E fiquei me sentindo órfã quando acabou.
Porém, a Sofia o que tem de envolvente, tem de irritante. E, às vezes, o motivo de parar de ler era para não tacar o livro pela janela.
Ela quer ser toda pra frentex, mas muitas vezes acaba sendo imatura. Comentei desse mesmo problema no primeiro livro da série. Mas é bom para se questionar. Falei semana passada que sempre tiro alguma coisa, alguma identificação, de cada chicklit que leio. E em Encontrada me peguei pensando até que ponto eu não teria atitudes semelhantes porque “eu sou uma mulher moderna e ninguém manda em mim”. Às vezes a gente só vê o ridículo da situação quando são os outros que fazem a presepada. Vale a reflexão.
Outra coisa que irrita é o fogo dela hahaha
Lógico que a maior parte das vezes é bem sensual e deixa a história ainda mais gostosa. Mas pra variar, ela acaba passando do ponto e parecendo uma adolescente que acabou de descobrir o borogodó. Ela tá lá, numa situação importantíssima, que se ela não tomar uma atitude coisas muito ruins podem acontecer e ela não consegue fazer o que tem de fazer porque o Ian a beija ou coloca a mão na sua cintura e ela já pega fogo e não faz mais nada, cortando completamente a dinâmica da ação. Sério, às vezes irrita.
Ou então, ela vai fazer A revelação ou salvar uma situação, porém alguém chega bem na hora querendo falar com o Ian e ela não tem a iniciativa de chamar o marido dela no canto, no escritório, no quarto, lá fora, sei lá e contar o que precisa. E a coisa vai se enrolando.
Já o Ian... Bom, o Ian... Ah,o Ian é um sonho rs
E a tia Cassandra, o que falar? Entendo que o maior perigo quem tinha que representar para Sofia era ela mesma. Suas atitudes era a única coisa que poderia acabar com o seu felizes para sempre, como dito na sinopse. Porém a tia Cassandra deveria ser um pouco mais preocupante. E na verdade, ela não representa perigo algum. Ao invés de construir uma vilã, a personagem é digna de pena.
Depois de tanta crítica negativa vocês devem estar tentando entender porque amei o livro. E eu digo:me identifiquei muito com o drama vivido pelo casal SOFIAN. Aconteceram coisas que colocaram o relacionamento deles em perigo e eu chegava a tremer lendo aquilo tudo e parecendo que estava me vendo ali, no lugar de Sofia. A Carina soube aflorar emoções como ninguém. Quem aqui já se apaixonou loucamente e viu esse relacionamento perigando acabar sabe do que estou falando. A Sofia divide suas emoções com a gente de uma maneira tão intensa que fazia tempo que não sentia lendo algum livro. É muito forte o turbilhão de sentimentos e emoções que ela nos aviva. Tanto as angústias aterradoras da dúvida, quanto a felicidade plena de se saber amada..
Outra coisa é que, como já falei mil vezes, amo os paradoxos criados devido a viagens no tempo e a Carina nos brinda com um muito interessante ao final.
Por tudo isso, recomendo fortemente a leitura.
Eu fui muito verdadeira na minha resenha e aposto que vocês vão gostar dessa dualidade de sentimentos que a Sofia provoca.
Semana que vem tem nova temática! Não percam...
Beijo
Obs. Eu comentei que amo a capa de Perdida. A capa de encontrada tá ok, mas faltou o anel de noivado da Sofia aparecer ali. Ele teve um destaque bem importante no primeiro e foi falado dele também no segundo. Senti sua falta na capa.