Connie é uma estudante de história que está prestando exame para admissão no doutorado. Ela é altamente organizada e metódica. Adepta das instituições estabelecidas, vê na sua vida acadêmica a razão maior de sua existência. Grace, sua mãe, é o seu extremo oposto: hippie, esotérica, paz e amor, intensa, com um estilo de vida new age. Isso causou um imenso distanciamento entre mãe e filha. |
A casa é realmente muito interessante e Connie encontra coisas fantásticas lá, como uma chave no meio de uma bíblia muito antiga, dentro desta chave tem um pequenino pergaminho escrito Deliverance Dane. Connie se lança numa investigação para descobrir quem foi essa mulher. No meio dessa investigação ela conhece Samuel, um rapaz muito simpático, disposto a ajudá-la.
A abordagem que foi dada a este livro é fascinante. Sabemos que essas pessoas, em sua imensa maioria mulheres, foram enforcadas e queimadas em praça pública por apresentarem condutas em desarmonia com os dogmas e interesses da Igreja Católica, sendo assim consideradas “bruxas”. Mas a autora brinca da seguinte maneira: E se algumas delas tiverem sido bruxas mesmo? E se as mulheres de sua própria família tivessem tido esse poder? Estaria ela pronta para assumir esse dom? Estaria pronta para afrontar a ciência fortemente racional que ela tanto defendia?
Claro que tem alguns pontos que não gostei tanto assim na história, como o fato de, às vezes, ser muito didático, com diálogos que parecem aquelas encenações das aulas de história do telecurso 2000. Mas, de um modo geral eu gostei bastante. Foi muito legal ver a evolução dos relacionamentos de Connie, seja com a mãe, seja com o novo namorado, porque isso vai mostrando a evolução dela própria como pessoa, deixando sua frieza acadêmica mais de lado e adotando um estilo de vida mais parecido com os de Grace e Samuel.
Super recomendo!!!
Beijos...
Até a próxima...