O livro conta a história de Henry e sua mulher, Clare. Henry sofre de uma doença genética que o faz viajar no tempo sempre que submetido a fortes emoções, cansaço, estresse, piscar de luzes etc., sem poder controlar. São viagens curtas, umas mais, outras menos e ele pode tanto avançar 3 dias, quanto voltar 100 anos, nos mais diversos lugares, Ohio, Filadélfia, riacho, estrada, escola, sua própria casa. Quando desaparece pode ficar poucos minutos fora e lá em outro tempo, onde ele estava, passaram-se horas ou até mesmo dias. |
A autora trabalha com umas ideias subjetivas que eu amei. Tem um momento em que Henry está saindo transtornado do consultório do médico que vai tratá-lo e acaba fazendo uma dessas viagens. O médico, que não acreditava e viu pela janela, sai correndo assustado. Clare, calmamente esperando no carro, fala que pelo jeito a conversa deles não terminou bem. Como o médico fica com uma cara interrogativa, sem entender como ela sabe disso, ela responde que Henry viaja no tempo quando perde o controle sobre o presente.
Falei já aqui no blog sobre como eu sou fascinada pelos inúmeros mecanismos que levam os personagens a fazerem tais viagens. Seja através de objetos materiais ou não, é sempre uma surpresa descobrir o que desencadeia esse transporte para outro tempo, outra realidade, outro ângulo para se enxergar a vida.
Falei já aqui no blog sobre como eu sou fascinada pelos inúmeros mecanismos que levam os personagens a fazerem tais viagens. Seja através de objetos materiais ou não, é sempre uma surpresa descobrir o que desencadeia esse transporte para outro tempo, outra realidade, outro ângulo para se enxergar a vida.