Gael estava empolgado com a primeira festa que iria sem seus pais. E não seria no parque de bolinhas. Era o esperado Baile Anual à Fantasia do clube. Seu irmão teria que levá-lo. A contragosto, mas levaria. É muito chato, às vezes, ser o pequeno da turma. Você é sempre o último a falar e o primeiro a levar cascudo. Mas agora Gael já havia feito 7 anos e os amigos de seu irmão não pareciam tão distantes assim com seus 13 anos.
Mas pra variar sua mãe tinha estragado sua possibilidade de entrar para a turma dos descolados comprando a pior fantasia possível. Parecia um pesadelo olhar-se no espelho e ver-se com aquela roupa de anjo, usando um calçolão que parecia uma fralda, uma tiara em forma de auréola no meio de seus cachos dourados e uma asa espalhafatosa que causava alergia nas meninas e o tornava alvo de gozação entre os meninos.
- Ah, olha só o meu anjinho. Será o rapazinho mais lindo da festa.
- E o mais zoado também! – respondeu de cara amarrada e indo em direção à garagem.
- Mas se eu souber que te chatearam e o Miguel não fez nada eu deixo ele um mês sem videogame.
- O quê?!? – O irmão de Gael gritou de dentro do carro – Eu falei que não queria levar esse fedelho.
- Não ligue, meu amor. Vamos, entre no carro, seu pai já está esperando. Marquei com seu irmão de pegá-los às 10, mas se acontecer qualquer coisa você me liga tá. – Disse beijando-o na bochecha.
Gael estava apreensivo, mas sua mãe tinha um poder calmante que causava sorrisinhos involuntários em seu rosto. Era uma coisa quentinha que ele sentia por dentro, igual quando ela escovava seus cabelos, sempre finalizando com um afago gostosinho.
Mas pra variar sua mãe tinha estragado sua possibilidade de entrar para a turma dos descolados comprando a pior fantasia possível. Parecia um pesadelo olhar-se no espelho e ver-se com aquela roupa de anjo, usando um calçolão que parecia uma fralda, uma tiara em forma de auréola no meio de seus cachos dourados e uma asa espalhafatosa que causava alergia nas meninas e o tornava alvo de gozação entre os meninos.
- Ah, olha só o meu anjinho. Será o rapazinho mais lindo da festa.
- E o mais zoado também! – respondeu de cara amarrada e indo em direção à garagem.
- Mas se eu souber que te chatearam e o Miguel não fez nada eu deixo ele um mês sem videogame.
- O quê?!? – O irmão de Gael gritou de dentro do carro – Eu falei que não queria levar esse fedelho.
- Não ligue, meu amor. Vamos, entre no carro, seu pai já está esperando. Marquei com seu irmão de pegá-los às 10, mas se acontecer qualquer coisa você me liga tá. – Disse beijando-o na bochecha.
Gael estava apreensivo, mas sua mãe tinha um poder calmante que causava sorrisinhos involuntários em seu rosto. Era uma coisa quentinha que ele sentia por dentro, igual quando ela escovava seus cabelos, sempre finalizando com um afago gostosinho.